CAUSAS DE PERDA DE AUDIÇÃO: FIQUE DE OLHO.
- Andrea Cury
- 16 de dez. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 4 de fev. de 2020
Out 19
No Brasil 24,5 milhões de pessoas apresentam algum tipo de incapacidade, sendo que 16,7% destes são portadores de deficiência auditiva. As causas da perda de audição podem ser congênitas, quando já estão presentes ao nascimento, ou adquiridas, surgindo ao longo da vida. Entre as causas congênitas destacamos as infecções causadas por citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola, herpes e sífilis. Também é importante avaliar as crianças com história de baixo peso, icterícia, internação em UTI e hipóxia que são fatores de risco para perda de audição. Recém-nascidos e crianças com indicadores de risco
têm 10 vezes mais chances de apresentarem perda auditiva com necessidade de tratamento.

Entre as causas adquiridas podemos ter: presbiacusia, perda auditiva induzida por nível de pressão sonora elevado (PAINPSE), fatores genéticos, infecções, drogas ototóxicas, otoesclerose, tumores como o neurinoma de acústico, trauma físico ou por mudança de pressão (barotrauma), AVC, diabetes, hipertensão arterial, doenças reumatológicas, entre outras. A presbiacusia, perda auditiva relacionada ao processo de envelhecimento, costuma ser uma causa bastante comum entre os idosos. Por volta dos 80 anos a grande
maioria tem algum grau de perda de audição. Essa condição pode levar ao isolamento social e depressão por comprometimento do entendimento de fala em ambientes com ruído de fundo. Estudos mais recentes apontam para uma relação entre a perda de audição não tratada e a demência. Por isso, procure um otorrinolaringologista para
diagnosticar o tipo e o grau de perda, para que o tratamento adequado possa ser realizado. Na maior parte dos casos o aparelho auditivo, estando bem indicado e adaptado, costuma solucionar o problema.
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