NEM TODA TONTURA É LABIRINTITE!
- Andrea Cury
- 16 de dez. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 4 de fev. de 2020
Out 19
A tontura é um sintoma que pode estar presente em inúmeras patologias e, nem sempre, terão origem no labirinto. Pode ser descrita como desequilíbrio, instabilidade, flutuação, sensação de cabeça leve ou pesada e desvio da marcha ou sensação de que tudo está rodando. Pode ocorrer de forma aguda ou crônica, leve ou intensa, com ou sem vômitos.

Uma boa avaliação da tontura precisa envolver, necessariamente, uma atenciosa entrevista médica e um exame físico especializado. Podem ser necessários exames laboratoriais e exames específicos, chamados de exames otoneurológicos, mas estes não substituem um
bom exame clínico.
Entre as diversas causas que podem causar tontura, como sintomas, estão:
• Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) – quando os “cristais” do labirinto se deslocam;
• Doença/Síndrome de Ménière – aumento da pressão da endolinfa (líquido que banha o labirinto);
• Otosclerose;
• Uso de medicamentos tóxicos para o labirinto;
• Labirintite – quando há um processo infeccioso no labirinto (somente nesses casos é que deve ser chamada de labirintite);
• Neurite vestibular – infecção do nervo do labirinto;
• Tumores do nervo vestibular;
• Migrânea vestibular – que é uma forma de enxaqueca;
• Acidente vascular cerebral (AVC);
• Doenças neurológicas;
• Traumas de crânio;
• Alterações hormonais – TPM, menopausa, hipotireoidismo e hipertireoidismo;
• Anemia;
• Diabetes, intolerância à glicose e hiperinsulinemia;
• Dislipidemia;
• HAS, arritmias cardíacas;
• Deficiência de vitaminas e minerais;
• Problemas de coluna;
• Disfunção temporomandibular (DTM);
• Ansiedade e depressão;
• Abuso de café;
• Jejum prolongado.
As patologias listadas acima são apenas algumas das causas de tontura, portanto, é fundamental identificar a causa, para que o tratamento possa ser instituído de forma correta e eficaz.
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