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IMPLANTE COCLEAR X SURDEZ SENSORIONEURAL – PARTE 1/2

  • Foto do escritor: Andrea Cury
    Andrea Cury
  • 10 de out. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de jan. de 2020

Out 19


O IC é um dispositivo eletrônico desenhado para ser inserido dentro da cóclea,

sendo capaz de levar estímulos elétricos codificados diretamente ao nervo

auditivo. Ele é indicado nos casos de surdez sensorioneural severa ou profunda,

quando os aparelhos auditivos (AASI) não podem ajudar o suficiente.


A principal diferença do IC para os AASI é o modo de funcionamento de cadaum. Os AASI amplificam o som, tentando apresentar a uma cóclea doente, porém ainda funcionante, um som mais forte e alto. Por isso eles são indicados para a surdez leve ou moderada. Já nos casos de surdez severa e principalmente profunda, o funcionamento da cóclea (ouvido interno) é tão deficiente que a mera amplificação do som por aparelhos pode não ser mais capaz de causar nenhum estímulo auditivo útil. Nesses casos, o IC é indicado para substituir a função da cóclea, atuando não como um amplificador, mas como um decodificador do som em estímulos elétricos, que serão captados pelo nervo auditivo e compreendidos pelo cérebro. Por essa capacidade do IC substituir um sentido, é conhecido como “ouvido biônico”.


O IC consiste em uma unidade interna – que é implantada cirurgicamente - e uma unidade externa, conhecida como o “processador de fala”, com microfones que captam os estímulos sonoros e os encaminham decodificados à unidade interna através de uma antena imantada. A unidade interna é dotada de um receptor que capta os estímulos transmitidos pelo processador através da pele. Essa informação é então encaminhada ao “feixe de eletrodos”, um fino cabo cuja extremidade é inserida dentro da cóclea, próximo ao nervo auditivo a ser estimulado.

 
 
 

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Vacaro Campos

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